quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Ascenção do Jiu-Jítsu feminino

Maiza Santos
maiza.santos.186573@gmail.com

Foto: elemento.ag/blog

O Jiu-Jítsu brasileiro surgiu com a família Gracie por volta dos anos 90, quando seus ensinamentos passaram a ser disseminado pelo país. A arte marcial sempre esteve muito ligada aos homens, pois despertava o interesse de saber se defender. 
O Jiu-Jítsu feminino demorou a decolar no Brasil. A primeira faixa preta brasileira foi Yvone Duarte. Atualmenrte ela tem 51 anos, 37 de Jiu Jitsu. A primeira campeã mundial da arte suave foi Rosângela Conceição, mais conhecida como a Zanza.

Foto: bjjforum.com.br
Em relação à família Graice, a primeira a conquistar uma faixa preta e começar a competir ativamente no esporte foi a Kyra Gracie Guimarães. Atualmente tem 33 anos, é casada com ator global Malvino Salvador e tem duas filhas - Kyra e Ayara. Ela é pentacampeã mundial, tricampeã do ADCC. Ela começou a treinar aos onze anos de idade. Foi considerada a atleta mais jovem a conquistar o Mundial e atualmente é considerada por muitos como a melhor mulher lutadora da história do Jiu-Jítsu por simplesmente nunca ter perdido para uma adversária com mesma faixa e mesmo peso.
O esporte traz muitos benefícios para as mulheres como a defesa pessoal, que neste momento de violência nas ruas, pode ajudá-las a se auto defender, serve também como uma terapia para relaxar e eliminar o estresse do trabalho, melhorar o sistema cardiovascular e respiratório, fazendo com que o corpo tenha uma evolução no condicionamento físico e entre outros. 
Se você sente vontade de fazer, faça. Você não irá se arrepender, pois os benefícios não são simplesmente para o tatame, mas pra vida.

Um tatame para todos

Ana Carneiro 
anapaulacarneirocareli@gmail.com


Foto: produto.mercadolivre.com.br

Suores, odores fortes, muitas escoriações, machucados e a impressão que o ambiente de uma arte marcial como o Jiu-Jítsu seja unicamente hétero e masculino, é a percepção da maioria. Será?
O que se vê no dia a dia das academias dessa arte marcial, que tem no significado do nome a palavra suave, porque busca exatamente isso, sobrepor o seu oponente usando técnica, é que a afirmativa é falsa, e que o tatame é assexuado e para  todos.
Isso pode ser comprovado no interesse e inclusão do público hétero feminino e LGBT nos tatames. Em busca de diversão, condicionamento físico ou autodefesa, esse público que está nos tons mais pastéis da palheta do arco-íris tem encontrado também seu lugar nesse ambiente. 
Cada pessoa tem um motivo em desbravar esse ambiente novo. André Bernardo da Silva, professor de Educação Física que há 8 anos pratica essa arte,  falou seus motivos. “Devido a turbulências na minha vida pessoal, entrei no Jiu-jítsu para melhorar minha autoestima e aumentar minha motivação na vida”, disse o Faixa Roxa da Escola De La Riva de Jiu-Jítsu.  Apesar do predomínio hétero no tatame, André nunca se sentiu excluído ou rejeitado. Como relatou:  
“O que me encantou foi o acolhimento do meu mestre, Ricardo De La Riva, e de todos os companheiros de equipe. Entrei e realmente  me sinto como parte dessa grande família.”
Quanto à impressão que os gays jiujiteiros precisam ficar no armário dentro do tatame, essa afirmativa, segundo André não procede.“ Sempre tive postura lá dentro, a mesma que se espera de qualquer aluno independentemente de sua opção sexual. Mas nunca escondi quem sou  e nunca fui rejeitado ou excluído por causa disso”, disse o professor. 

                                                     André com o mestre Ricardo De La Riva
                                                                                 Foto: facebook.com

Os rótulos pré-concebidos pela sociedade que formatam uma caixa que mostra onde cada grupo deve transitar são engessados. Segundo André, ser praticante de Jiu-jítsu é só uma das facetas do que ele é. “Sou André, Gay, professor, amante de carnaval e Jiujiteiro. Rótulos não me comportam”, afirmou. Estar atento também com a própria segurança, em um mundo que ainda se mostra tantas vezes homofóbico, é outra vantagem em treinar. “O jiu-jítsu me dá um suporte bom. Nunca usei e espero nunca precisar, mas se acontecer, saberei me defender”, afirmou o professor que também já lutou capoeira. Segundo André:
“ O Jiu-Jítsu não me defendeu simplesmente de ataques físicos, mas da vida. É minha válvula de escape e escudo.”
Como uma grande aldeia democrática, cada vez mais o tatame, esse local especial onde a mágica dessa arte acontece, recebe a todos, independente das suas vivências, para que a partir dali contem novas histórias.

O olhar absoluto de um competidor

Ana Carneiro
anapaulacarneirocareli@gmail.com

Falar sobre o Jiu-Jítsu como o conhecemos hoje e não mencionar o perfil competidor atual dessa arte marcial é ficar parado no tempo. Existem campeonatos em praticamente todos os fins de semana no Brasil inteiro e no mundo.
Mas como mapear o perfil de um competidor de jiu-jítsu dentro e fora dos tatames? Qual a preparação física, psicológica e os cuidados que todo competidor deve ter? Será verdadeira a afirmação de que esses atletas carregam a postura que têm nos tatames para sua vida particular?
Bruno Vinícius Seta Lagares é um exemplo de como carregar esse título de competidor com nobreza. Defensor Público, casado com a bela Renata, pai da incansável Raphaella, Faixa Preta da Escola De La Riva de Jiu-Jítsu com 23 anos de quilometragem nos tatames, Bruno ou Valderrama, como é alcunhado no meio, é um competidor completo. Frequência nos treinos e um ritual saudável de vida são as formas em que Bruno prepara seu corpo para os embates. “Eu gosto bastante de treinar! Jiu-Jítsu  é uma paixão então naturalmente treino com uma frequência boa. Quando uma competição se aproxima, procuro intensificá-los conjugando com exercícios de força e flexibilidade. A alimentação não é descuidada pois, apesar de lutar com o peso que tenho, busco evitar  excessos”, disse o atleta considerado peso  pluma.


  Bruno Lagares competindo no último Gracie pró
                                  Foto: Diego Mere e Igor pereira 

Quem treina com Val sabe que mesmo nos rolas do dia a dia ele busca sua preparação na excelência. Como disse Luan Santos, companheiro de equipe de Bruno desde 2006: “Treinando ou competindo ele é duríssimo! Para seu peso é extremamente forte e ágil. Como dizemos ele é o melhor peso por peso da academia". Mas a preparação de um competidor completo não está simplesmente no corpo. A mente é uma grande aliada. 
Bruno busca preparar sua mente por mergulhar no ambiente, como disse: “representar a família De la riva da melhor forma, e me sentir como parte daquele todo do campeonato, é o que me impele”.
E Helvécio Pena, Faixa Preta, companheiro de equipe e de competições, e amigo de toda uma vida, conta como a preparação mental fez com que Bruno, na final do Brasileiro sem Kimono de 2009, virasse o jogo de forma impressionante! Como relatou: “O Val, perdendo de dois pontos, manteve o sangue frio e com isso reverteu o jogo em uma virada espetacular  fechando em 9 à 2, levantando assim a torcida De La Riva presente e me deixando muito emocionado. Para mim, além de um irmão, ele é uma referência no Jiu-Jítsu”.
E essa é outra faceta que todo competidor e atleta deve buscar, um ótimo inter-relacionamento nos treinos do dia a dia com seus parceiros de tatame. E essa busca em ajudar seus companheiros também é característica do atleta Bruno. Tiago Rosa, professor baseado nos Emirados Árabes, relatou a generosidade do competidor: “Uma pessoa com um caráter impar dentro e fora dos tatames. Ele sempre está disposto a ajudar no final do treino os amigos dando
dicas e conselhos”.

      Concentração de competidores no Maracanãzinho
                                Foto: Ana Carneiro 

Bruno em família após a vitória
Foto: 
Renata Deschamps Lagares 
E o mergulho final de toda preparação para uma competição é o dia da luta. Igor Pereira, que lutou em sua categoria ao lado do companheiro de equipe no último Gracie Pro, deu o arremate final sobre como o convívio com um verdadeiro competidor pode impactar positivamente seus parceiros de equipe. “Carismático, divertido, sempre pronto para treinar, ele é admirado por todos. Não é a toa que é um dos melhores representantes da Escola De la Riva em campeonatos! Sempre se jogando e trazendo resultados”, como relatou Igor, que desde 2009 convive com o amigo no tatame azul e amarelo do CT em Copacabana.
Os resultados são a consequência de todo esse  trabalho. E não é a toa que no último Gracie Pro, realizado no Maracanãzinho, considerado por muitos o Templo da Luta , que Bruno Lagares lutou de forma Magistral  como um ‘Nikola Tesla do Tatame’ no Absoluto, se sagrando campeão na sua categoria. 

Os aprendizes de competidores devem se preparar com o mesmo olhar e persistência do atleta Bruno, que arrebanhando amigos e admiradores dentro e fora dos tatames, mostra  em competições e na vida, o jeito certo de amar a Arte Suave de forma absoluta.

Arte Suave, o que é?

Maiza Santos
maiza.santos.186573@gmail.com

O Jiu-jítsu é uma arte marcial que surgiu no Japão e que apresenta golpes para que você domine o seu oponente.  Como quase todas as lutas vêm com o ensinamento de ancestrais, não podemos apontar com precisão quando surgiu. Encontramos esse estilo em diversos povos da índia, China e Japão Feudal, onde foi refinada na escola de samurais, por volta do século III e VIII. Tem o sinônimo literal Arte Suave – por que o que prevalece é a técnica e não a força física, necessariamente. 
Surgiu com a finalidade de que, no campo de batalha, um samurai poderia se defender caso ficasse sem armas. Com golpes, quedas e estrangulamentos, a manipulação é feita com uma grande eficiência. 
Mitsuyo Maeda foi um dos grandes mestres que teve como missão principal conhecer a arte e disseminar para todo o mundo. O mestre Maeda deixou o Japão no ano de 1904 para visitar inúmeros países e realizar várias demonstrações e combates.  

Em 1914, Mitsuyo Maeda chegou ao Brasil e foi auxiliado e recebido por Gastão Gracie. Para agradecer a hospitalidade de Gastão, o mestre ensinou a Carlos Gracie (filho de Gastão). Em meados do século XX, Carlos Gracie transmitiu os seus conhecimentos marciais aos irmãos Osvaldo, Gastão, Jorge e mais tarde para Hélio Gracie. Ao aprofundar os estudos, os irmãos Gracie desenvolveram o Jiu-jítsu Brasileiro, que é uma variante distinta da arte marcial original.
O Jiu-Jítsu Brasileiro pode ser classificado como uma ciência exata dos movimentos coordenados de defesa pessoal, que utiliza alavancas e bloqueios de respiração sem magoar o seu agressor, mas que o forçam a desistir.

Alunos durante o treino de jiu-jítsu
Foto: estacaosaudecxs.wordpress.com



quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Jiu-jitsu no Autismo, uma janela para olhar além

Ana Carneiro 
Data: 10/09/2018

O menino João vestindo seu kimono e faixa preta finaliza com um armlock seu adversário com três vezes o seu tamanho. Ele tem apenas cinco anos de idade  e sua fama como samurai ultrapassa o mar do Japão chegando ao Oceano Pacífico. O acontecimento épico todo acontece na mente de João enquanto se balança, com um sorriso vago e olhar distante para a parede que está em sua frente.

Essa história, que poderia tranquilamente fazer parte de um conto dos irmãos Grimm, na verdade é o universo do pequeno João, cinco anos, praticante de Jiu-jitsu e uma criança com transtorno do espectro autista. Como ele pratica a Arte Marcial, dentro do seu mundo fechado, o Jiu-jitsu já ocupa lugar de honra. Apesar de ser um personagem inventado, caracteriza bem o universo interior, muitas vezes fechado ao mundo, sem nenhuma janela, das crianças com esse distúrbio.

Mas como é possível conciliar um transtorno que é caracterizado com a dificuldade de interação com um esporte de contato como o Jiu-jítsu?
Segundo Felipe Nilo, formado em Educação Física, atleta de Jiu-Jítsu, MMA e um professor que ensina a Arte Suave para crianças especiais a mais de dois anos, a resposta é sim! “Para alguns médicos e terapeutas algumas crianças que atendemos não teriam condições de fazerem atividade física. Mas nós mostramos com nosso trabalho que é possível sim e que atividades como o Jiu-Jítsu trazem para o indivíduo autista benefícios físicos, neurológicos e sociais”, disse o professor que atualmente atende cerca de 30 crianças especiais.

Apesar de existir uma consciência coletiva sobre o padrão que teriam essas crianças autistas, o professor nos fala que assim como crianças que não tem esse distúrbio, cada autista tem suas características e suas possibilidades de desenvolvimento. E o desenvolvimento pode chegar ao ponto de saírem do quadro, se graduarem e começarem a treinar em turmas regulares. 

Felipe Nillo e um dos seus alunos especiais
Foto: picluck.net
Felipe Nilo finaliza dando esperança a tantos pais que buscam no jiu-jítsu uma estrada de desenvolvimento para seus filhos autistas:  “Tenho alunos que não falavam e hoje estão falando, que não sabiam dar uma cambalhota e hoje aprenderam a cair e levantar. E muitos chegam no tatame me abraçando, beijando e dizendo que me amam. Isso para nós que trabalhamos com elas é uma vitória inestimável! Inclusão consciente traz com ela esse tipo de resultado. E tudo que desejo com meu trabalho é proporcionar uma janela de compreensão, para que essas crianças consigam enxergar o nosso mundo dentro do mundo delas”.

Contraste entre o Jiu-Jítsu antigo e o atual

Ana Carneiro e Maiza Santos 
Escrito por: Danilo Otoch
Data: 13/09/2018



O Jiu Jitsu sempre foi por princípio, meio e fim uma arte marcial diferenciada das demais. Desenvolvida inicialmente como a arte de combate desarmado dos Samurais, seus golpes foram criados para ser aplicados entre lutadores trajando armaduras, por esse motivo a inexistência de golpes traumáticos e o uso de alavanca para torções, chaves, quedas e estrangulamentos. Desse propósito inicial vários estilos foram se firmando e os atuais Judo e Aikido também são derivações do tradicional Jiu Jitsu japonês, enfatizando cada Arte Marcial um ponto específico dessa fonte tão ampla.
Aqui no Brasil travamos contato com o Jiu Jitsu tradicional japonês através de Mitsuyo Maeda, também conhecido como Conde Koma. Por intermédio dos irmãos Carlos e Helio Gracie o Jiu Jitsu foi refinado e uma nova arte marcial eminentemente de combate foi criada, o Jiu Jitsu Brasileiro. De 1917 quando os primeiros brasileiros começaram a aprender os movimentos suaves do Jiu jitsu até os dias de hoje a arte marcial evoluiu em alguns pontos e involuiu em muitos outros.
Desde seus primórdios o Jiu Jitsu primou por ser a mais efetiva forma de auto defesa de combate aproximado já criada. Os primeiros mestres e professores brasileiros passaram por inúmeros desafios de combates reais, contra outros estilos se sagrando vencedores quase sempre. Essa forma de desafio, que depois foi chamada de vale tudo e ia desde desafios entre academias até grandes lutas que lotavam estádios, é a verdadeira origem do que se conhece hoje como MMA. Até os anos 80 do século passado só se lutava Jiu Jitsu brasileiro de Kimono, as vezes se fazia um treino “sem pano” para saber se virar “na rua”. Era uma suprema heresia lutar sem Kimono, isso era coisa de “luta Livre”. Um lutador de Jiu jitsu aprendia todas as quedas que se ensina a um lutador de Judo e os combates começavam em pé, não se puxava para a guarda e se tentava derrubar o adversário para marcar pontos.  Uma rica parte de defesa pessoal com técnicas contra todas as formas de agarramento, gravatas e mesmo contra socos e chutes era ensinada aos alunos desde a faixa branca e só se graduava quem soubesse essa parte da arte marcial também.  Resumindo, o Jiu jitsu era de kimono, começava em pé o combate, as quedas eram buscadas com vigor e os lutadores conheciam um rico acervo de técnicas de defesa pessoal.
Isso foi até a explosão de sucesso mundial pela qual passou o Jiu Jitsu brasileiro. De repente os Gracie desbravaram a América, criaram os primeiros vale tudo televisionados, no qual orgulhosamente lutavam de kimono. Outros se seguiram e academias foram espocando em todos os pontos do mundo, difundindo ao estilo brasileiro para locais tão improváveis como  os Emirados Árabes Unidos. Prêmios milionários começaram a ser pagos e os lutadores começaram compreensivelmente a buscar a profissionalização e a adaptação necessária para vencer esses combates. Rapidamente o Jiu Jitsu Brasileiro perdeu algumas de suas mais importantes características fundamentais, hoje não se aplicam mais quedas e inacreditavelmente existem lutadores de Jiu Jitsu que usam Rash Guard. A parte de defesa pessoal então &eac ute; algo que apenas os mais velhos  conhecem.
Indiscutível que a parte de luta de solo do Jiu Jitsu evoluiu tremendamente e milhares de novas posições foram criadas, mas é preciso pensar seriamente entre os contrastes entre o Jiu Jitsu “antigo” e o “atual”, refletir sobre o que perdemos e partir para um resgate das técnicas que hoje são deixadas de lado e trazer a Arte Marcial de volta ao que sempre foi, uma arte de combate.

Transformando vidas por mais de 10 anos


Maiza Santos 

Marca da Associação Clarke
Foto: facebook.com 
Muitas pessoas quando traçam objetivos dentro do esporte, seguem melhor nas suas conquistas.  A Associação Clarke é uma ONG (Organização no Governamental), fundada no ano de 2017, localizada em Niterói, pelo Philipe David Clarke. O trabalho surgiu na verdade a mais de 10 anos com o desejo de dar uma esperança, ensinamentos, lições de vida e despertar a superação nos jovens. 

Em meio a tantos problemas sociais, de violência e desrespeito na nossa sociedade, a criação de um projeto gratuito com profissionais capacitados e sem interesses políticos, estimula jovens a transformarem suas experiências de vida tanto ruins quanto boas em benefícios morais.
                                                
Clarke com uma de suas turmas, após aula
Foto: facebook.com
Clarke começou no Jiu-Jítsu aos 9 anos de idade onde atualmente permanece aos 38 anos, porém agora como professor, passando ensinamentos e contando suas história e conquistas. Educador e ativista social no dia 24 de agosto de 2018, foi condecorado com uma das mais altas honrarias do Exército Brasileiro, recebido diretamente da mão do Interventor Federal na segurança pública do Rio de Janeiro o General de Exército Braga Neto e também do Comandante do Exército General Villas Boas a medalha do Pacificador por relevantes serviços prestados na área de segurança pública, educação e esporte ao Exército Brasileiro.


Em seus perfis nas redes sociais, Instagram ou Facebook, Clarke posta fotos com seus alunos onde sempre coloca uma frase motivacional. 

Você já fez alguma coisa apenas por que tem algo maior te guiando!? Apenas por que você pode!? Apenas por que você quer!? Há mais de 10 anos salvando vidas!!!” 

Não só salvando vidas, mas transformando a todos que acreditam em um futuro melhor.

O olhar absoluto de um competidor

Ana Carneiro anapaulacarneirocareli@gmail.com F alar sobre o Jiu-Jítsu como o conhecemos hoje e não mencionar o perfil competidor atu...